quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Alunos da Reme participam de atividades que marcam Dia Nacional do Campo Limpo

 Durante encontro promovido, nesta quinta-feira (18.08), pela Semed (Secretaria Muncipal de Educação), Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) em parceria com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV) e Projeto Florestinha, alunos de diversas escolas municipais de Campo Grande tiveram a oportunidade de aprender detalhes da correta destinação de embalagens vazias de agrotóxico e conhecer os motivos da importância do descarte certo desse material.  A iniciativa marcou o  Dia Nacional do Campo Limpo.

 As atividades fazem parte das ações do Programa de Educação Ambiental com o projeto Resíduos Sólidos realizado pela Prefeitura de Campo Grande em parceria com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV).

“O encontro com os alunos buscou divulgar a importância de se fazer a destinação correta de embalagens vazias de agrotóxicos, de trabalhar a conscientização da devolução desse material que pode agredir o meio ambiente”, disse o coordenador da Associação Campo-Grandense das Revendas Agrícolas ( Acra), Leandro Manoel Alves de Souza.


Segundo Leandro Souza, o Dia Nacional do Campo Limpo também é uma data para celebrar os bons resultados do sistema Campo Limpo obtidos em parceria com poder público e demais setores como canais de revenda, cooperativas, indústria fabricante e agricultores. “Quando utilizado de maneira adequada, o agrotóxico não faz mal.  Outro ponto importante é a conscientização dos produtores rurais que já utilizam o local apropriado para devolver as embalagens vazias”, ressalta.




 No período da manhã, os alunos da Escola Municipal João Evangelista Vieira de Almeida e Escola Municipal Agrícola Governador Arnaldo Estevão de Figueiredo acompanharam palestra da Polícia Militar Ambiental e apresentação de teatro de fantoches com integrantes do Projeto Florestinha.

“É importante que os alunos tenham esse contato com a prática, saber como deve ser feita a devolução das embalagens de produtos de agrotóxicos, além de gerar uma socialização”, disse a coordenadora pedagógica da escola João Evangelista, Carla Gauna..




Na sequência, os alunos também acompanharam as etapas do procedimento da devolução de embalagens. “Acho muito bom a gente ter a oportunidade de participar, de ouvir as explicações de como devemos fazer com as embalagens vazias desse tipo de material. porque isso nos ensina a termos consciência, cuidado com a natureza e os animais”, opinou a aluna Raissa dos Santos, de 10 anos, da Escola João Evangelista.


Projeto Florestinha
Outro destaque do Dia Nacional do Campo Limpo foi a apresentação dos integrantes do Projeto Florestinha desenvolvido pela Polícia Militar Ambiental que explanaram sobre a preservação e conservação do meio ambiente e a proteção de animais silvestres.
 


 De acordo com o cabo Vilson Silva, há 24 anos a Polícia Militar percebeu a necessidade de implementar Educação Ambiental para inibir crimes ambientais com a criação da Polícia Militar Ambiental e posteriormente o Projeto Florestinha. “A conscientização das crianças está diretamente ligada à conscientização dos adultos, nossas crianças multiplicam as informações para as famílias e são nossos futuros cidadãos na preservação ambiental”, destaca.


Segundo o engenheiro agrônomo Leandro Manoel Alves de Souza, coordenador das atividades da ACRA no CEA Polonês, o evento possui vários parceiros em prol da conscientização ambiental de descarte de embalagens vazias. “Esta comemoração do Dia Nacional do Campo Limpo tem o objetivo de estabelecer esta Educação Ambiental aos alunos, é extremamente importante que as embalagens sejam recolhidas e ocorra a destinação correta. Muitos órgãos públicos e privados participam deste movimento”, explica.

Para a coordenadora Adriana Quintana, da Escola Municipal Agrícola Governador Arnaldo Estevão de Figueiredo a Educação Ambiental consta no currículo escolar dos alunos e em cursos para técnicos agrícolas. “Já existe esta disciplina que auxília em atividades rurais para os alunos, então as famílias dos alunos lidam na prática com agrotóxicos sendo indispensável que saibam como não prejudicar o campo”, afirma.
 


Nataly Werner, 10 anos, que estuda no 5º ano da Escola Municipal João Evangelista Vieira de Almeida acredita que seja muito importante auxiliar na preservação do meio ambiente. “Eu sempre ajudo a preservar a natureza, os animais e explico sempre para os meus pais”, afirma.
 


Fonte/Autor: Assessoria de Comunicação Semed/Semadur

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Biológa ministra palestra sobre Tatu canastra em reunião do Conselho Gestor da APA Guariroba

Durante a 7ª reunião ordinária do Conselho Gestor da APA do Guariroba do Programa Manancial Vivo, realizada ontem (9) no Centro de Educação Ambiental Leonor Reginato Santini (CEA Polonês), a bióloga Bruna Oliveira do projeto Tatu canastra do Instituto de Pesquisa Ecológica ministrou palestra educativa sobre as atividades do projeto aos técnicos da Semadur, profissionais e representantes de instituições da área ambiental presentes ao encontro.

Bruna informou que o projeto tatu canastra surgiu na região de Nhecolândia do Pantanal para monitorar a qualidade de vida do animal, considerado o maior tatu do mundo, com características de um metro e meio de comprimento até cinco metros e unhas de 20 centímetros.
 

Os biólogos do projeto capturam o tatu canastra por meio de rádios transmissores de localização, armadilhas que não o prejudique, aplicam anestesia no animal para coleta de dados genéticos e amostras para pesquisa, de maneira a preservar a condição de saúde do Tatu canastra.

Segundo Bruna, o assunto foi transmitido aos profissionais do Programa Manancial Vivo, pois os mesmos podem ter contato com o tatu na Bacia do Guariroba. Essas orientações auxiliam na preservação do animal. “O Tatu Canastra é muito importante e habita todo Mato Grosso do Sul. A palestra ajuda na conservação do tatu e também sugerimos algumas propostas para o Plano Gestor do município”, destaca.

Para Marcos Andrei Alves Meira, biólogo da Semadur, conhecimentos sobre o Tatu canastra orientam beneficamente os profissionais da área nas atividades de trabalho. “É essencial as informações do projeto sobre a conservação da qualidade de vida do tatu. A maioria dos conhecimentos que foram apresentados está diretamente relacionada aos profissionais da área do Manancial Vivo”, assegura.

Participaram da 7ª Reunião Ordinária instituições como o Sindicato Rural de Campo Grande, Associação dos Produtores Rurais do Guariroba, WWF Brasil , Águas Guariroba, IBAMA, transportadora TBG, Conselho Municipal do Meio Ambiente, dentre outros.

Fonte/Autor: Joana Lima MTE/ MS 1540

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Grupo Intersetorial discute elaboração do Plano de Coleta Seletiva

O Grupo Intersetorial de Trabalho do Plano de Coleta Seletiva para Campo Grande - composto por representantes de órgãos públicos municipais e Fórum do Lixo e Cidadania - esteve reunido na última quinta-feira (28.07) para discutir as metas, estratégias, os dados técnicos já coletados e consolidados na construção do Plano em processo. 

O encontro, que foi promovido pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), também faz parte de mais uma etapa de preparação para a Conferência Municipal do Plano de Coleta Seletiva que acontece em setembro.


Durante o encontro, que aconteceu no CEA Polonês (Centro de Educação Ambiental Leonor Reginato Santini) em reunião extraordinária, o Grupo Intersetorial discutiu ações de curto prazo como a ampliação dos LEV (Locais de Entrega Voluntária) e de médio prazo, como o avanço dos locais de coleta. No caso dos LEV, a cota já está programada para 19 locais a serem implantados até o fim deste ano e, para o próximo ano, mais 39 pontos de entrega voluntária. 

Outras questões em discussão e que voltarão a ser debatidas na Conferência serão a reestruturação do sistema de coleta porta a porta (nas residências), as melhorias e ampliação de galpões e esteiras da UTR (Usina de Triagem de Resíduos), ações previstas a médio e longo prazos. De acordo com a chefe da Divisão de Fiscalização de Política Sustentável e Educação Ambiental da Semadur, Cristina Picollo, o encontro foi importante para definir os diversos passos para a condução do Plano de Coleta Seletiva que deverá ser concluído em novembro deste ano e implantado, efetivamente, em 2017.


O detalhamento dos passos para a versão final do Plano foi repassado pela equipe da empresa Démeter Engenharia Ltda - que venceu a licitação para a elaboração do Plano de Coleta Seletiva. Até setembro, quando acontece a Conferência Municipal, já deverá ser concluída a versão preliminar do documento. 

Segundo Cristina, os encontros dos representantes do Grupo Intersetorial são relevantes para a apresentação da síntese do Plano de Coleta Seletiva e mobilização de todos os envolvidos. “Já passaram por debate questões relevantes, entre elas a situação atual da Coleta Seletiva, o que se espera em expansão para os próximos 20 anos e projeções de desenvolvimento dessa coleta a curto, médio e longo prazo”, completou. 




Esse processo de elaboração do Plano conta com a participação da sociedade civil como cooperativas, catadores de materiais recicláveis e instituições envolvidas diretamente nas áreas de reciclagem, sustentabilidade e educação ambiental. “A sugestão e propostas irão subsidiar o trabalho para a conclusão do Plano de Coletiva Seletiva que proporá ações e metas para o aperfeiçoamento da operacionalização do sistema em Campo Grande”, destacou Cristina. 

Segundo o diretor do Departamento de Políticas e Sustentabilidade Ambiental da Semadur, Natalício Gonçalves, a interação dos segmentos envolvidos na área de coleta seletiva será também importante para as ações desenvolvidas pela pasta. “Reuniões como esta estabelecem a comunicação da sociedade civil com o poder público de forma a construir um processo de integração sendo um alerta sobre a importância da separação dos resíduos sólidos”, comentou. 

Sugestões
Entre as sugestões apresentadas no encontro está a da catadora, Cleonice Osório, 49 anos, que trabalha há dez anos na área de reciclagem. Segundo ela, para que o Plano seja efetivado será necessária a estruturação para a pré-seleção dos materiais recicláveis. “É preciso investimento, estrutura e ampliação da coleta seletiva. Outro ponto é a separação correta dos materiais recicláveis, o que irá facilitar o trabalho operacional”, avaliou.

A professora Maria Luiza Pimenta, 47 anos, também apresentou suas ideias para o desenvolvimento do Plano de Coleta Seletiva. De acordo com ela é importante para a população entender como funciona a destinação dos resíduos sólidos. “Acredito que a coleta seletiva deve ser bem discutida parra que a população participe e colabore”, pontua a professora, destacando o processo de educação ambiental como proposta de ação a curto prazo.

Participaram da reunião representantes e técnicos das secretarias de Educação (Semed), de Saúde Pública (Sesau), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) e de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha), Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (AGEREG), Defensoria pública de Mato Grosso do Sul. Também estiveram presentes representantes das cooperativas Coopermaras, Atmaras, Cata MS, Novo Horizonte, Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Ecoplantar, coordenação do Fórum Municipal do lixo e Cidadania (FMLC), Fiocruz e Instituto de Educação Desenvolvimento Humano e Educacional (IEDHI).

Fonte/Autor: Joana Lima MTE-MS 1540/ Marta Benedito MTE MS 184