O encontro, que foi promovido pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), também faz parte de mais uma etapa de preparação para a Conferência Municipal do Plano de Coleta Seletiva que acontece em setembro.
Durante o encontro, que aconteceu no CEA Polonês (Centro de Educação Ambiental Leonor Reginato Santini) em reunião extraordinária, o Grupo Intersetorial discutiu ações de curto prazo como a ampliação dos LEV (Locais de Entrega Voluntária) e de médio prazo, como o avanço dos locais de coleta. No caso dos LEV, a cota já está programada para 19 locais a serem implantados até o fim deste ano e, para o próximo ano, mais 39 pontos de entrega voluntária.
Outras questões em discussão e que voltarão a ser debatidas na Conferência serão a reestruturação do sistema de coleta porta a porta (nas residências), as melhorias e ampliação de galpões e esteiras da UTR (Usina de Triagem de Resíduos), ações previstas a médio e longo prazos. De acordo com a chefe da Divisão de Fiscalização de Política Sustentável e Educação Ambiental da Semadur, Cristina Picollo, o encontro foi importante para definir os diversos passos para a condução do Plano de Coleta Seletiva que deverá ser concluído em novembro deste ano e implantado, efetivamente, em 2017.
O detalhamento dos passos para a versão final do Plano foi repassado pela equipe da empresa Démeter Engenharia Ltda - que venceu a licitação para a elaboração do Plano de Coleta Seletiva. Até setembro, quando acontece a Conferência Municipal, já deverá ser concluída a versão preliminar do documento.
Segundo Cristina, os encontros dos representantes do Grupo Intersetorial são relevantes para a apresentação da síntese do Plano de Coleta Seletiva e mobilização de todos os envolvidos. “Já passaram por debate questões relevantes, entre elas a situação atual da Coleta Seletiva, o que se espera em expansão para os próximos 20 anos e projeções de desenvolvimento dessa coleta a curto, médio e longo prazo”, completou.
Esse processo de elaboração do Plano conta com a participação da sociedade civil como cooperativas, catadores de materiais recicláveis e instituições envolvidas diretamente nas áreas de reciclagem, sustentabilidade e educação ambiental. “A sugestão e propostas irão subsidiar o trabalho para a conclusão do Plano de Coletiva Seletiva que proporá ações e metas para o aperfeiçoamento da operacionalização do sistema em Campo Grande”, destacou Cristina.
Segundo o diretor do Departamento de Políticas e Sustentabilidade Ambiental da Semadur, Natalício Gonçalves, a interação dos segmentos envolvidos na área de coleta seletiva será também importante para as ações desenvolvidas pela pasta. “Reuniões como esta estabelecem a comunicação da sociedade civil com o poder público de forma a construir um processo de integração sendo um alerta sobre a importância da separação dos resíduos sólidos”, comentou.
Sugestões
Entre as sugestões apresentadas no encontro está a da catadora, Cleonice Osório, 49 anos, que trabalha há dez anos na área de reciclagem. Segundo ela, para que o Plano seja efetivado será necessária a estruturação para a pré-seleção dos materiais recicláveis. “É preciso investimento, estrutura e ampliação da coleta seletiva. Outro ponto é a separação correta dos materiais recicláveis, o que irá facilitar o trabalho operacional”, avaliou.
A professora Maria Luiza Pimenta, 47 anos, também apresentou suas ideias para o desenvolvimento do Plano de Coleta Seletiva. De acordo com ela é importante para a população entender como funciona a destinação dos resíduos sólidos. “Acredito que a coleta seletiva deve ser bem discutida parra que a população participe e colabore”, pontua a professora, destacando o processo de educação ambiental como proposta de ação a curto prazo.
Participaram da reunião representantes e técnicos das secretarias de Educação (Semed), de Saúde Pública (Sesau), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) e de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha), Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (AGEREG), Defensoria pública de Mato Grosso do Sul. Também estiveram presentes representantes das cooperativas Coopermaras, Atmaras, Cata MS, Novo Horizonte, Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Ecoplantar, coordenação do Fórum Municipal do lixo e Cidadania (FMLC), Fiocruz e Instituto de Educação Desenvolvimento Humano e Educacional (IEDHI).
Entre as sugestões apresentadas no encontro está a da catadora, Cleonice Osório, 49 anos, que trabalha há dez anos na área de reciclagem. Segundo ela, para que o Plano seja efetivado será necessária a estruturação para a pré-seleção dos materiais recicláveis. “É preciso investimento, estrutura e ampliação da coleta seletiva. Outro ponto é a separação correta dos materiais recicláveis, o que irá facilitar o trabalho operacional”, avaliou.
A professora Maria Luiza Pimenta, 47 anos, também apresentou suas ideias para o desenvolvimento do Plano de Coleta Seletiva. De acordo com ela é importante para a população entender como funciona a destinação dos resíduos sólidos. “Acredito que a coleta seletiva deve ser bem discutida parra que a população participe e colabore”, pontua a professora, destacando o processo de educação ambiental como proposta de ação a curto prazo.
Participaram da reunião representantes e técnicos das secretarias de Educação (Semed), de Saúde Pública (Sesau), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) e de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha), Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (AGEREG), Defensoria pública de Mato Grosso do Sul. Também estiveram presentes representantes das cooperativas Coopermaras, Atmaras, Cata MS, Novo Horizonte, Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Ecoplantar, coordenação do Fórum Municipal do lixo e Cidadania (FMLC), Fiocruz e Instituto de Educação Desenvolvimento Humano e Educacional (IEDHI).
Fonte/Autor: Joana Lima MTE-MS 1540/ Marta Benedito MTE MS 184
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