quinta-feira, 12 de julho de 2012

Prefeitura inicia distribuição do Guia de Resíduos Sólidos nas escolas


A Prefeitura de Campo Grande iniciou a distribuição do Guia Pedagógico de Resíduos Sólidos para todas as escolas de Campo Grande. A publicação aborda a caracterização geral dos resíduos e os professores utilizarão o Guia de Resíduos Sólidos como material de apoio pedagógico.

O Guia é uma publicação conjunta da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) e Secretaria Municipal de Educação (Semed) e se destina a servir como material de apoio aos professores visando instrumentalizar a implementação da coleta seletiva no ambiente escolar. O guia aborda temas como: poluição ambiental, saúde pública e qualidade de vida, o conceito dos 5Rs, coleta seletiva, destinação final, sugestão de atividades didáticas para o professor e de fontes de pesquisa para o tema.

Para o prefeito Nelson Trad Filho a educação ambiental realiza um papel muito importante “É necessário informar, sensibilizar e mobilizar o ser humano para a mudança de atitude e comportamento. O guia tem o intuito de nortear as ações educativas necessárias e incentivar a participação de todos” pontuou.

“Esta é publicação voltada a orientação pedagógica das nossas crianças e jovens. Nós já percebemos que a consciência ambiental da população está mudando. Este é um trabalho lento, porém com o envolvimento e a participação das escolas poderemos ter maior abrangência, já estes são locais que fomentam a educação ambiental” explicou o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Marcos Cristaldo.

Juntamente com o lançamento do guia em maio, no Centro de Educação Ambiental Leonor Reginato Santini (CEA Polonês), professores da rede municipal de ensino participaram de encontros. Momento em que os educadores conheceram a política municipal de resíduos sólidos e a inserção da coleta seletiva na ótica da transversatilidade e multidisciplinaridade da educação ambiental, através de bate-papos, oficinas e visita ao CEA Polonês.

Clique aqui e faça o download do Guia Pedagógico de Resíduos Sólidos.

Katia Tavares
DRT/MS 352

terça-feira, 3 de julho de 2012

CEA recebe Prêmio Ecologia e Ambientalismo realizado pela Câmara Municipal de Campo Grande


Personalidades e entidades que atuam em favor da defesa do meio ambiente em Campo Grande receberam homenagens no dia 6 de junho, com a entrega do Prêmio Ecologia e Ambientalismo, realizado pela Câmara Municipal de Campo Grande. 

Estavam presentes no evento diversas autoridades que realizam grandes obras a favor da preservação ambiental, dentre elas a secretária geral da Fundação WWWF Brasil, Márcia Cecília Wey de Brito, uma das homenageadas. Na ocasião ela discursou em nome dos homenageados, onde comentou sobre esse o momento especial de enaltecer as pessoas que lutam pela defesa do meio ambiente, “Esse tipo de homenagem é que fará do nosso país, um lugar de muitas ações em prol da diversidade. A partir dessa Casa de Leis que nós poderemos estabelecer de forma concreta conhecimentos, melhorando nossa área de consumo. Parabenizo a todos vocês”.

Entre os homenageados destacou-se o Centro de Educação Ambiental Leonor Reginato Santini – CEA Polonês, com o reconhecimento pelos relevantes trabalhos desenvolvidos em prol do meio ambiente e educação ambiental.

O prêmio foi indicado e entregue pela vereadora Magali Picarelli. Receberam as homenagens representando o CEA Polonês, a coordenadora do Centro, Fernanda Kolaceke e a chefe da Divisão de Fiscalização de Política Sustentável e Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Juliana Casadei.

CEA Polonês
O Centro de Educação Ambiental Leonor Reginato Santini - CEA Polonês, surgiu como aliado no desenvolvimento de ações efetivas que visam o alcance da sustentabilidade, estimulando a formação contínua dos cidadãos. Diante da inerente necessidade urbana de ajuste às expectativas globais de desenvolvimento sustentável, a Prefeitura Municipal de Campo Grande, definiu como prioridade promover a discussão dos problemas socioambientais em suas várias dimensões. Desta forma, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SEMADUR) idealizou o projeto do CEA Polonês.

Inaugurado no dia 30 de agosto de 2011, às margens do córrego Sóter, o CEA Polonês vem desenvolvendo, desde então, o admirável trabalho de promoção e apoio ao processo de educação ambiental em Campo Grande. O espaço, que no passado abrigou um matadouro conhecido como "Matadouro do Polonês", hoje, revitalizado, é exemplo de práticas da construção sustentável. Possui um auditório com capacidade para 106 pessoas, um espaço multiuso, além de extensa área verde que acolhe a "Casa Sustentável" edificada com materiais que primam pela sustentabilidade.

Em busca de concretizar o desenvolvimento de ações, o CEA trabalha a educação ambiental focada nos estudantes do ensino fundamental e médio das escolas públicas e privadas de Campo Grande. Também promove oficinas que visam o reaproveitamento de material, realiza palestras educativas direcionadas ao público em geral e vem sendo referência em apoio a debates na área do meio ambiente.

Apresentação cultural
A apresentação cultural do evento ficou por conta da encenação de bonecos do Grupo de Teatro Florescer do Cerrado, coordenado por Luciene Bigatão, jornalista e educadora ambiental. Personalidade que durante a solenidade foi agraciada com a premiação por seus trabalhos envolvidos diretamente ao ambientalismo, Luciene também é educadora ambiental no CEA Polonês.

Katia Tavares
Com informações assessoria da Câmara Municipal
Fotos: Câmara Municipal

Premiação

















Fernanda e Juliana recebendo homenagem representando o CEA Polonês

















Público presente

















Lu Bigatão


















Autoridades


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Empresa Base Energia Sustentável faz doação de equipamentos para a Casa Sustentável



Após conhecer o CEA Polonês e as ações desenvolvidas no local, expositor doa painel fotovoltaico flexível e uma bateria de lítio e fosfato de ferro

O expositor Demóstenes Barbosa da Silva, da empresa Base Energia Sustentável, doou para a Casa Sustentável do Centro de Educação Ambiental Leonor Reginato Santini (CEA Polonês) um painel fotovoltaico flexível e uma bateria de lítio e fosfato de ferro, tecnologia totalmente ecológica para geração de energia solar fotovoltaica. “Conhecemos a casa e achamos que um projeto belíssimo para o serviço de educação ambiental”, comenta Demóstenes demonstrando o interesse pela casa e as ações de educativas que o projeto possibilita.

O expositor explica que a empresa conheceu a importância do projeto e decidiu colaborar, principalmente pela possibilidade de informações que serão passadas aos jovens e às crianças a partir dessa iniciativa.

A bateria do sistema doado tem vida útil de 20 anos. Uma vez que a bateria teve sua vida útil encerrada é possível devolvê-la a empresa de origem, para posterior desmontagem e reaproveitamento do material, além de ter a vantagem de não conter ácido e chumbo, sendo ambas tecnologias altamente poluentes.

Já o painel fotovoltaico é de ultima geração e tem tecnologia flexível. Criada nos EUA, há cerca de 10 anos, essa tecnologia só chegou ao mercado em 2007 e resolve alguns problemas que impedem o uso de um sistema de energia solar em grande escala. Primeiro pelo fato de ser um material leve e flexível, facilmente transportável. Feito com aço, silício e um polímero de alta resistência o painel pode ser colocado até no solo, o vidro aplicado em painéis convencionais para proteger o silício, foi substituído por um polímero, tornando o equipamento mais leve e igualmente resistente.

“Tem a vantagem de aplicar o painel em superfícies curvas e com menor custo”, reforça Demóstenes. O expositor também explica que para iluminar uma casa padrão com lâmpadas de LED, o dia inteiro, seria necessário um sistema com painel e bateria para acumular em média 100 wats, geralmente adquirido com 6 horas de sol durante o dia. O custo do painel é de aproximadamente R$500 o metro quadrado, este sistema de 100wats sai por R$2.400, completo.

Um sistema simples para gerar energia para todos os equipamentos de uma casa padrão, com geladeira, televisor, lâmpadas convencionais e etc, custa em torno de R$7.500 gerando 1.000 wats de potência por dia.

Um exemplo efetivo dos benefícios do uso dos painéis fotovoltaicos flexíveis é a Ilha do Bananal, em Tocantins. A empresa levou a tecnologia a um centro de pesquisas da Universidade Federal de Tocantins, ao norte do estado, que possibilitou a chegada de energia elétrica em aldeias indígenas da região, intermediada pela universidade. Demonstrando a importância social da tecnologia, Demóstenes ressalta que a intenção do projeto é “Ajudar o Brasil a se desenvolver de uma forma mais sustentável”.

A empresa Base Energia Sustentável tem filiais em Brasília e São Paulo e abastece todo Brasil. Para saber mais sobre a empresa e sobre os equipamentos acesse: www.myenergy.com.br

Mayara da Quinta

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Rotina Sustentável: Sacolas de Papel

Não é novidade que a matéria prima mais utilizada no século 21 é o petróleo, que é um recurso finito e retirado do subsolo da terra e que dá origem a diversos materiais. Um deles é o plástico que infelizmente hoje se tornou uma praga urbana por demorar alguns séculos para se decompor. Com isso, cada vez mais alguns ambientalistas se preocupam com o destino final desse uso, que muitas vezes acabam chegando ao mar e confundindo os animais que acham que é comida e acabam morrendo por causa disso.


Um segundo problema é o seu volume que se torna significativo em lixões e em aterros sanitários pela enorme quantidade que é facilmente descartada pela população. E uma grande utilidade desse plástico é a sacola, que muitas vezes é utilizada no cesto de lixo comum que a maioria das pessoas possui em casa.


Mas hoje, já é possível substituir essa sacola plástica por saco de lixo feito de jornal (como era no passado, antes do advento “sacola plástica”) que é muito simples, basta uma folha de jornal ou duas se você quer que fique mais resistente. A idéia surgiu por meio do origami (arte de dobradura de papel).


Essa escolha ocorreu devido ao papel ser um material que não é oriundo do petróleo e leva menos tempo para se decompor. Por causa disso foi pensado no lixo gerado no banheiro, escritório e outros que normalmente são secos, diferente da cozinha, por exemplo, onde o lixo gerado é orgânico e o jornal já não tem muita eficácia. Isso acaba também com a desculpa de muita gente que diz que só aceita sacolinha plástica porque não tem onde jogar o lixo.

Passo a passo para o saquinho de jornal:

Você pode usar uma, duas ou até três folhas de jornal juntas, para que o saquinho fique mais resistente. Tudo no origami começa com um quadrado, então faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca. Você terá dobrado uma aba equivalente a um quarto da página da direita, e assim terá um quadrado. Para ver melhor os detalhes, clique na foto para aumentar.
[saco+jornal+1.jpg]

Dobre a ponta inferior direita sobre a ponta superior esquerda, formando um triângulo, e mantenha sua base para baixo.

Dobre a ponta inferior direita do triângulo até a lateral esquerda.

Vire a dobradura "de barriga para baixo", escondendo a aba que você acabou de dobrar.

Novamente dobre a ponta da direita até a lateral esquerda, e você terá a seguinte figura:

Para fazer a boca do saquinho, pegue uma parte da ponta de cima do jornal e enfie para dentro da aba que você dobrou por último, fazendo-a desaparecer lá dentro.

Sobrará a ponta de cima que deve ser enfiada dentro da aba do outro lado, então vire a dobradura para o outro lado e repita a operação.

Se tudo deu certo, essa é a cara final da dobradura:

Abrindo a parte de cima, eis o saquinho!

É só encaixar dentro do seu cestinho e parar pra sempre de jogar mais plástico no lixo!

Pode parecer complicado vendo as fotos e lendo as instruções, mas faça uma vez seguindo o passo a passo e você vai ver que depois de fazer um ou dois você pega o jeito. 

Faça para sua casa, sala de aula, seu serviço, ajude o meio ambiente !                                                                                                                                 Mariana L.